Em jogo muito equilibrado, time paulista fica no empate em 3 a 3 no
tempo normal e aproveita vantagem na prorrogação para chegar ao inédito título
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Jogadores do Orlândia comemoram o
título conquistado na casa do rival
Foto: Luciano Bergamaschi/CBFS
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Pela primeira vez em sua
história, o Orlândia é campeão da Superliga de Futsal. Neste domingo, o time do
craque Falcão conquistou o título ao empatar em 3 a 3 com o anfitrião Concórdia
no tempo normal e segurar uma nova igualdade em 0 a 0 na prorrogação da grande
decisão - a equipe orlandiana tinha a vantagem por ter a melhor campanha. O
destaque da partida foi o pivô Jé, autor de dois gols, sendo o primeiro em uma
bela bicicleta da intermediária - Falcão completou o placar para o Orlândia,
com Marquinhos, Duda e Serginho Paulista anotando os gols dos catarinenses.
A partida mal começou e o
Orlândia já teve uma grande chance. Aos 20 segundos, Caio chutou cruzado, Jé
completou para o gol e o goleiro Gian fez defesa milagrosa. O susto acordou o
Concórdia, que tratou de responder da melhor forma instantes depois. Em tabela
rápida pela esquerda, Rafinha serviu Marquinhos, que, mandou para o fundo do
gol sem marcação. A desvantagem no placar deixou o time paulista nervoso em
quadra. Aos três minutos, Falcão fez falta dura em Felipe e recebeu o cartão
amarelo. Um minuto depois, o camisa 12 soltou uma bomba no ângulo e Gian foi
buscar.
O goleiro do Concórdia
continuou se destacando na partida. Aos cinco, Caio cobrou falta e ele tirou
com o pé. Segundos depois, contudo, não teve jeito. Depois de receber passe de
costas para o gol, Jé levantou a bola e acertou uma linda bicicleta no canto
esquerdo de Gian: 1 a 1. O empate obrigou o Concórdia sair mais para o jogo.
Aos seis, Pito invadiu a área orlandiana, mas foi parado pelo goleiro Guitta,
em saída arrojada. O Orlândia chegou bem novamente aos 10. Em triangulação
rápida no ataque, Sinoê passou para Darlan, que pegou de primeira. Gian se
esticou todo para salvar. A resposta do Concórdia veio no minuto seguinte,
quando Felipe saiu na frente de Guitta, mas finalizou em cima do goleiro
orlandiano.
O jogo seguiu lá e cá. Aos
15, Falcão deu uma "lambreta" pela ala direita e chutou cruzado. A
bola saiu com perigo. A dois minutos do fim do primeiro tempo, o Concórdia
voltou a ficar na frente no placar. Depois de roubada de bola de Pito, Duda
entrou sozinho e tocou rasteiro na saída de Guitta, definindo o placar da
etapa. O Orlândia precisou de apenas dois minutos para igualar o marcador
novamente no segundo tempo. Em cobrança de falta frontal, Falcão mandou por
baixo da barreira e marcou o seu quarto gol na Superliga. Aos quatro, o
Concórdia conseguiu o seu terceiro gol. Após recuo de cabeça de Falcão,
Serginho Paulista tirou a bola da mão de Guitta e tocou para o gol - o árbitro
erradamente não marcou falta.
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Jé arma a bicicleta para marcar o
gol mais bonito da decisão
Foto: Luciano Bergamaschi/CBFS
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O time da casa quase ampliou
aos sete, quando Duda chutou forte no canto e Guitta espalmou para a linha de
fundo. Aos poucos, a equipe catarinense foi conseguindo cadenciar o ritmo do
jogo, o que lhe interessava. Aos 12, porém, Jé fez jogada individual e
conseguiu romper o bloqueio adversário. Na seqüência, ele ficou cara a cara com
Gian e tocou forte para fazer 3 a 3. A partida ficou aberta nos minutos finais.
Aos 16, Junai dominou na ala esquerda e chutou rente ao travessão de Gian. Dois
minutos depois, Falcão esteve perto de marcar, batendo rente ao poste direito
em cobrança de falta ensaiada, na última chance do tempo normal.
Precisando da vitória na
prorrogação para conquistar o título, o Concórdia buscou incessantemente o
ataque nos primeiros minutos do tempo extra. Aos dois, Marquinhos chutou no
canto e Guitta foi buscar. Segundos depois, Jé cometeu a sexta falta coletiva
do Orlândia no jogo, e o time catarinense teve direito a um tiro livre direto.
Na cobrança, o reserva Léo Oliveira entrou para fazer a defesa na cobrança de
Felipe. A sete segundos do fim do primeiro tempo, Gian arriscou chute da sua
quadra e Guitta tirou com a ponta dos dedos. Jogando o seu tudo ou nada, o
técnico Serginho lançou Felipe como goleiro-linha no início da segunda etapa.
No primeiro minuto, Serginho Paulista finalizou com perigo por sobre o gol de
Guitta. Segundos depois, Renan também teve a chance de marcar o que seria o gol
do título, mas a bola parou na defesa orlandiana, que conseguiu segurar o
resultado até o apito final.
Fonte: Globoesporte.com
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